quinta-feira, 29 de março de 2012


Vírus contra a dengue*
Publicado em 20/03/2012 | Atualizado em 26/03/2012

Pesquisador brasileiro descobre vírus transmitido junto com o vírus DEN-2 (dengue tipo II) pelo mosquito Aedes



Em pesquisa realizada no EUA, o pesquisador brasileiro Ricardo Vancini, em seu trabalho de PhD, descobriu, por acaso, a existência de um vírus que faz co-infecção com o DEN-2. “Inicialmente, pensamos que era uma nova cepa do vírus da dengue, mas logo percebemos que sua morfologia era muito diferente do DEN-2”, diz Davis Ferreira, virologista do Instituto de Microbiologia da UFRJ e um dos autores do estudo que ganhou a capa da edição de março do Journal of Virology.
O vírus que recebeu o nome de Espírito Santo (ESV), quando está em células junto com o DEN-2 impede a montagem de suas partículas, diminuindo a quantidade dos vírus da dengue.
Agora, é importante saber se esse ESV provoca sintomas que são atribuídos ao vírus da dengue. Será muito importante também saber se há alguma interação do ESV com a febre amarela, já que os vetores são os mesmos (A. aegypti e A. albopictus).
Por outro lado, o estudo gerou preocupações e perguntas cujas respostas já estão sendo pesquisadas. Após encontrar o ESV, os cientistas questionaram a possível presença de outros vírus em amostras que, teoricamente, só continham o da dengue. “Esse tipo de coinfecção pode dificultar o estudo de proteínas para a criação de vacinas contra a doença, além de prejudicar a interpretação do diagnóstico”, explica Ferreira.


*Texto com adaptações

Mariana Rocha
Ciência Hoje On-line


domingo, 11 de março de 2012

Novo DNA
          Pesquisadores encontram em células saudáveis de humanos e camundongos dezenas de milhares de pequenas moléculas de um DNA até então desconhecido. O material genético descoberto é circular e não faz parte do nosso genoma.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 08/03/2012 | Atualizado em 09/03/2012


Todas as células do nosso corpo têm a mesma informação genética, certo? Errado. Um grupo internacional de pesquisadores acaba de descobrir em tecidos sadios de humanos e camundongos uma nova forma de DNA proveniente de pequenos cortes no DNA cromossômico. Esse material genético não está presente no núcleo de todas as células, o que significa que temos células com diferentes sequências de DNA – um verdadeiro mosaico genético.
         O novo DNA foi batizado de microDNA por ser muito pequeno, com no máximo 400 unidades básicas (bases nitrogenadas) – uma quantidade ínfima se comparada aos cerca de 3 bilhões do DNA cromossômico. Além disso, ele não tem a forma de uma hélice linear, mas sim circular. 
          DNAs circulares são comuns em bactérias e já haviam sido encontrados em mamíferos, mas em maior tamanho e somente em células cancerosas. Até hoje os cientistas não sabem precisar a sua origem. Alguns acreditam se tratar de uma mutação. Outros apostam que o DNA circular é formado por pedaços de DNA cromossômico que, por alguma razão, se desprendem e têm suas pontas unidas em círculo.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Modelo Ideal*

Por: Stevens Rehen (Instituto de Ciências Biomédicas - UFRJ)



       Por meio do estudo de neurônios criados a partir de células da pele de pacientes com Alzheimer, pesquisadores norte-americanos obtêm dados inéditos sobre mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença. 
Por meio da técnica de reprogramação celular, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Salk, da Califórnia (EUA), criaram neurônios a partir de células da                                                  pele de pacientes com Alzheimer. 
                                                                (foto: Goldstein et al./ Nature)
       A reprogramação celular, técnica desenvolvida originalmente no Japão e reproduzida em alguns países, inclusive o Brasil, vem se destacando como ferramenta sem precedentes para a modelagem experimental de doenças humanas, complementando o que já aprendemos com os cérebros pós-mortem, animais de experimentação ou células sanguíneas dos pacientes.

       As células-tronco de pluripotência induzida (conhecidas pela sigla iPS), obtidas por meio dessa técnica, podem ser geradas a partir de fragmentos da pele de seres humanos. Para fazer com que células da pele sejam capazes de se transformar em qualquer outro tipo celular do corpo é utilizada a técnica de reprogramação celular: vírus modificados contendo genes idênticos aos dos obtidos de células-tronco embrionárias são colocados em contato com fibroblastos (células extraídas de fragmentos da pele humana). Assim, os fibroblastos adquirem pluripotência. 
      É exatamente com essa técnica de transformar um punhado de células da pele em diversoas células especializadas de diferentes órgãos que os cientistas conseguem entender o mecanismo inicial de algumas doenças e mesmo identificar medicamentos para serem aplicados de forma bem específica ou modelada a cada paciente. 
      Nos últimos anos, diversas doenças vêm sendo modeladas em laboratório pela técnica de reprogramação celular. Especificamente no caso do sistema nervoso, as doenças já estudadas incluem esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinhal, disautomia familiar, autismo, síndrome do X frágil e esquizofrenia. Nesta semana, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Salk, da Califórnia (EUA), criaram células iPS para estudar também a doença de Alzheimer.



 Células-tronco de pluripotência induzida (chamadas de iPS) geradas a partir de fibroblastos extraídos da pele dos pacientes com Alzheimer. 
                                                                                                                            (foto: Goldstein et al./ Nature)
*Texto com adaptações


Confira matéria na íntegra em: www.cienciahoje.uol.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011

I Campanha de Doação de Sangue do Colégio Madre Celeste

Participem desse gesto simples de amor ao próximo, faça a sua parte, doe sangue.
Dia 05 de novembro de 2011.
Horário: de 8 às 15h.
Local: Em frente ao Colégio Madre Celeste (Rodovia Augusto Montenegro)

domingo, 17 de abril de 2011

Efeitos do Tsunami e da radiação

Aos alunos que assistram a palestra e aos demais interessados no assunto, aqui está o arquivo da palestra sobre os efeitos do sunami e da radiação proveniente da usina de Fukushima no Japão.
Acesse a pasta de arquivos e click em aulas-PPT.

Abraço à todos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meiose

             Inicia com uma célula diplóide e termina em 4 células haplóides geneticamente diferentes entre si. É uma divisão reducional, pois são formadas duas células haplóides a partir de uma diplóide, ou seja, o número de cromossomos é dividido à metade ao final da processo.
             Este tipo de divisão ocorre apenas nas células das linhagens germinativas masculina e feminina e é constituída por duas divisões celulares: Meiose I e Meiose II.
             Eventos como o crossing-over (permutação gênica), que garante a variabiliadade genética, ocorrem nessa divisão.

sábado, 4 de setembro de 2010

Divisão Celular - Mitose


A mitose é uma divisão celular responsável pelo aumento no número de células, permitindo o crescimento, regeneração, diferenciação e até mesmo produção de neoplasias (câncer). Responsável por formar todas as células somáticas (do corpo), a mitose não altera o numero de cromossomos nas células-filhas, ou seja, se a célula iniciou 2n=46, as células-filhas materão o mesmo número, tendo as mesmas semelhanças genéticas.